Incêndio na Ceasa destrói pavilhão, mas não deixa feridos
40 boxes foram consumidos pelo fogo. Gestores descartam possibilidade de desabastecimento ou aumento de preços
Ninguém se feriu em um incêndio de grandes proporções registrado na Central de Abastecimento do Paraná (Ceasa), em Curitiba. O fogo começou na noite de ontem (quinta, 6) e consumiu cerca de 2 mil metros quadrados. 30 bombeiros militares e 10 caminhões foram mobilizados para combater o fogo. O combate às chamas avançou a madrugada.
Um caminhoneiro que estava estacionado no pátio se preparava para dormir, por volta das dez horas da noite, quando notou o princípio de incêndio. Ele relatou que a presença de materiais combustíveis, como palha e papelão, fez com que o fogo se espalhasse rapidamente:
Cerca de 40 boxes foram destruídos pelas chamas. O dono de um deles, Marcos, trabalha no local há 33 anos. Semanas após perder o box que mantinha em Porto Alegre, por consequência das inundações no estado gaúcho, agora ele lida com o prejuízo causado pelo fogo:
As causas do incêndio serão investigadas. O diretor-presidente da Ceasa Paraná, Eder Bublitz, destacou o trabalho rápido e eficiente do Corpo de Bombeiros. E ponderou que o fogo não deixou feridos:
O gestor reforça que a Ceasa segue aberta. Apesar da gravidade do incêndio, o fogo se concentrou apenas no Pavilhão D. Os demais postos continuam abertos. Por isso, segundo ele, não há risco de desabastecimento ou aumento de preços.
Após a conclusão do rescaldo, o local deve ser periciado. Um inquérito deve apontar as eventuais responsabilidades ou omissões que levaram ao incêndio.
Engenheiros também devem avaliar a estrutura e concluir se o pavilhão atingido pelas chamas poderá ser reformado, ou se precisará ser demolido e reerguido por completo.
Reportagem: Angelo Sfair