A partir de 3 de janeiro os juros do rotativo do cartão de crédito vão ficar limitados a 100% do valor da dívida. Ou seja, a dívida pode, no máximo, dobrar.

Para a Federação Brasileira de Bancos, a decisão do Conselho Monetário Nacional e do Banco Central não deve resolver os problemas dos juros altos no país.

Em nota, a entidade disse que a decisão definiu pontos importantes para aplicação da lei do rotativo, mas não resolveu questões estruturantes. No entanto, a professora de Finanças Comportamentais, Ana Luiza Marinho, diz que a decisão é uma conquista para o consumidor.

A Associação Brasileira de Instituições de Pagamentos elogiou as novas normas para o parcelamento da fatura de cartões de crédito e a portabilidade e transparência nessas operações.

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Já a Associação Brasileira de Internet, que informa ter 10% dos cartões de crédito emitidos no país, disse que a regulamentação promove mais transparência, incentiva o crédito responsável e o melhor entendimento das faturas do cartão.

Reportagem: Leonardo Gomes.