A Lei da Ficha limpa deixa indefinida as eleições em mais de 50 cidades Paranaenses. Um dos casos mais polêmicos é de Colombo, na RMC.  A ex-prefeita Bete Pavin (PSDB),  somou quase 54 mil votos, mas quem acabou eleito foi Zé Vicente (PSC), que teve quase 25 mil votos, menos da metade da primeira colocada. Isso porque Bete Pavin teve o registro indeferido no Tribunal Regional Eleitoral porque as contas  da prefeitura foram rejeitadas quando ela estava à frente da administração municipal. A decisão foi confirmada pelo Tribunal Superior Eleitoral e agora depende do pleno do TSE. Até lá a situação segue indefinida como explica o analista político Murilo Hidalgo.

Para o analista político é necessário que a legislação mude para que a justiça não interfira nos resultados depois que as urnas forem abertas.

Candidaturas impugnadas também movimentaram as eleições em Campo Magro, Mandirituba e Fazenda Rio Grande. Em Campina Grande do Sul, o prefeito Luiz Assunção, que também teve o registro de candidatura cassado em primeira instância, foi eleito. Em Araucária o candidato eleito Olizandro José Ferreira (PMDB), que teve 53 % dos votos,  chegou a ser considerado inelegível, mas conseguiu reverter a decisão e assume a prefeitura a partir do ano que vem.

Em São José dos Pinhais as eleições foram mais tranquilas. O ex-prefeito Luiz Carlos Setim conquistou 40 por cento dos votos e volta a assumir a prefeitura da cidade. Em Pinhais o prefeito Luiz Goulart (PT),  foi reeleito com 90 por cento dos votos, proporcionalmente uma das maiores votações do Paraná. Em Piraquara o quadro foi oposto, marcando um cenário de renovação. Apenas um vereador foi reeleito e o candidato de oposição, Professor Marquinhos (PDT), assume a prefeitura com 56 por cento dos votos válidos.