Lei Paulo Gustavo recebeu 1,3 mil propostas em Curitiba
São R$ 14,7 milhões, com alocação de 70% para projetos audiovisuais
A Lei Paulo Gustavo em Curitiba recebeu 1.368 propostas. Entre os projetos inscritos, 560 são de audiovisual. São R$ 14,7 milhões, com alocação de 70% para projetos audiovisuais, conforme estabelecido pela lei federal. O produtor cultural Marcos Alberto Rocha Gonçalves, considera que o volume de inscrições é representativo do pouco financiamento que o setor recebe.
O produtor, que também é advogado, explica que a lei Paulo Gustavo atua com recursos públicos destinados a estados e municípios pelo governo federal. Ela não se interpõe a Lei Federal de Incentivo à Cultura, conhecida como Lei Rouanet, onde os projetos aprovados precisam fazer a captação dos recursos junto à esfera privada, que ganha incentivos fiscais. Marcos Alberto salienta que os valores investidos em cultura são revertidos em ganhos econômicos locais numa escala de mais de três vezes do valor aplicado.
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Parte dos recursos previstos nos editais da Lei Paulo Gustavo é direcionado para projetos da população negra, LGBTQIA+ e indígenas. 427 propostas se inserem nesta reserva. Agora inicia a fase de avaliação das propostas pela Fundação Cultural de Curitiba. A expectativa é que o resultado final seja divulgado até o fim de outubro, com início dos projetos contemplados a partir de 2024.
Reportagem: Amanda Yargas