Levar ou não pets para viajar? Veja dicas
É preciso analisar o comportamento e a disposição do animal e as condições da viagem
Fim de ano e muitas famílias tem uma decisão importante a fazer, levar ou não os animais de estimação em viagem? De acordo com a veterinária Claudia Terzian, da Rede de Proteção Animal, primeiro é preciso analisar o temperamento do animal e como ele se comporta com outros animais, pessoas ou em situações de medo e desconforto. Caso decidam deixar o animal em casa, ela orienta quais preocupações os tutores devem ter.
Se o seu animal não puder ficar sozinho, ela indica procurar hospedagem com antecedência, já que, nesta época, as vagas são preenchidas rapidamente. Além disso, é bom avaliar a questão financeira e se o seu cão ou gato ficaria bem neste ambiente estranho, com outras pessoas e animais. No caso de o animal ficar na casa de parentes, seja sozinho ou juntamente com os tutores em viagem é preciso também atenção a alguns fatores.
Se o animal for dócil e tranquilo, se der bem com outras pessoas e animais e tiver disposição, ou seja, não estiver doente ou muito velhinho, é possível sim levar o pet para as férias familiares. Se o animal for fazer o trajeto na estrada juntamente com a família, é importante que haja também uma preparação.
Neste mês, é realizada a campanha Dezembro Verde em Curitiba, uma parceria entre a Rede de Proteção Animal da Prefeitura e o Sindicato dos Aviários e das Casas Agropecuárias (Sindaca). A ideia é divulgar informações sobre a guarda responsável e evitar situações de abandono, que aumentam nesta época do ano. Abandono de cães e gatos pode ser enquadrado como maus tratos, crime punido com reclusão, de 2 (dois) a 5 (cinco) anos, multa e proibição da guarda. A pena ainda pode ser maior, de ⅙ a ⅓ se provocar a morte do animal.
Informações: Amanda Yargas