Linha Verde: Prefeitura multa consórcio por obras atrasadas
A Prefeitura de Curitiba notificou as empresas 95 vezes pelo atraso nas obras
A Secretaria Municipal de Obras Públicas multou em quase R$ 2 milhões o consórcio de empresas responsável por obras na Linha Verde. Segundo a Prefeitura de Curitiba, o grupo não cumpriu o cronograma estabelecido em contrato. A decisão foi publicada em Diário Oficial no dia 14 de fevereiro.
A multa está relacionada às obras do lote 4.1 da Linha Verde. Em três medições consecutivas, o consórcio Estação Solar, formado pela TCE Engenharia e pela Construtora Triunfo S/A, não atingiu as metas estabelecidas. Por isso, foram aplicadas três sanções de R$ 531 mil, R$ 698 mil e R$ 766 mil. A multa total chega a R$ 1.996.270,00.
O lote 4.1 da Linha Verde compreende um trecho de 2,84 km entre os bairros Bacacheri e Atuba, na zona norte de Curitiba. O Consórcio Estação Solar assumiu a responsabilidade sobre as obras em dezembro de 2019. No entanto, assim como as empresas antecessoras, TCE e Triunfo não conseguiram entregar o combinado.
O contrato tinha 24 meses de duração e foi encerrado pela Prefeitura de Curitiba em dezembro de 2021. Na ocasião, a administração municipal alegou que o Consórcio Solar teria entregue menos de 20% da obra prevista. No período, entre notificações e intimações, a prefeitura alertou as empresas 95 vezes.
Por outro lado, o Consórcio Solar afirmou, na época, que a rescisão de contrato foi um pedido das próprias empresas. A alegação era de que a Prefeitura de Curitiba não resolveu os problemas apontados no projeto executivo da obra. No período, a administração repassou ao consórcio quase R$ 15 milhões.