Pelo menos 3% da população brasileira sofre com a fibromialgia, conhecida por ser uma doença invisível. A maior parte dos casos se manifesta em mulheres entre 25 a 50 anos de idade, o que representa 90% do grupo atingido. Os dados são da pesquisa mais recente realizada pela Sociedade Brasileira de Estudos para a Dor (SBED).

Segundo a médica reumatologista do Hospital Pilar, Roberta Zawadzki Bueno, a síndrome é caracterizada por dores musculoesqueléticas, ou seja, que são generalizadas e que podem atingir o corpo inteiro.

Ainda não existe uma resposta do porque a fibromialgia afeta principalmente o público feminino. O que se sabe é que não há uma relação com questões hormonais, já que a doença pode se manifestar antes e depois da menopausa.

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O diagnóstico é clínico, o que significa que apenas exames específicos são capazes de identificar a patologia com exatidão. No entanto, as pessoas devem estar atentas a determinados sintomas, como por exemplo, a dificuldade em ter um sono de qualidade.

O tratamento depende de cada caso e o medicamento deve ser indicado a partir de uma consulta individual. Porém, há obrigatoriedade na prática de exercícios físicos. Em geral, o paciente tem a liberdade de escolher a atividade que melhor se adapta a ele.

Sintomas mais comuns da Fibromialgia

• Dor difusa por todo o corpo;
• Cansaço;
• Sono não reparador;
• Problemas de memória e concentração;
• Ansiedade;
• Formigamentos/dormências;
• Depressão;
• Dores de cabeça;
• Tontura;
• Alterações intestinais.

Informações: Izabella Machado, com supervisão de Ricardo Pereira