Em uma realidade cercada por videogames, redes sociais e desenhos animados, os pais encontram um desafio: captar a atenção dos filhos sem dancinhas, trends, figurinhas e recursos audiovisuais no geral. A batalha diária contra o uso excessivo das telas exige dedicação e criatividade. Para a professora de Educação Infantil do Grupo Positivo, Júlia Assis, é preciso que os pais tragam um exemplo, com menos tempo em frente aos celulares, aos computadores e às televisões.

Ao propor uma alternativa às telas, é preciso encontrar algo do interesse das crianças. A orientação é selecionar atividades que estimulem os cinco sentidos, além de priorizar as brincadeiras feitas ao ar livre.

A OMS alerta que o uso sem limites e sem supervisão pode causar prejuízos a longo prazo. Alguns deles são: o aumento da ansiedade e da irritabilidade, dificuldade em estabelecer relações em sociedade, comportamento violento, estímulo ao bullying, e transtornos de sono e alimentação.

Reportagem: Larissa Biscaia