Márcia Huçulak cobra responsabilidade de todos os setores e não descarta medidas mais rígidas
A secretária municipal da Saúde de Curitiba, Márcia Huçulak, não descarta determinar medidas mais restritivas de circulação caso sejam consideradas necessárias para controlar a pandemia do coronavírus. Segundo ela, as decisões da Prefeitura de Curitiba são fundamentadas na análise diária feita pelo Comitê de Técnica e Ética Médica. No contexto atual da pandemia, ela afirma que a ausência de medidas coordenadas pelo Governo do Paraná aumenta a responsabilidade dos municípios.
Em audiência pública na Câmara Municipal de Curitiba, a secretária afirma que a capital está sobrecarregada pelos atendimentos a traumas da região. Segundo Márcia Huçulak, aumentar a restrição de circulação de pessoas é necessário para evitar um colapso total da rede integrada:
A Secretaria Municipal da Saúde defende um equilíbrio das medidas de restrição a partir da análise diária da capacidade da rede hospitalar. Inclusive para que, eventualmente, intervenções cirúrgicas não urgentes possam ser autorizadas periodicamente:
Márcia Huçulak pede o envolvimento de toda a sociedade no controle da pandemia do coronavírus. Uma medida fundamental, segundo ela, é o auto isolamento daqueles que manifestam sintomas respiratórios. A secretária afirma que metade dos cidadãos que realizam testes para covid-19 só inicia o isolamento após receber resultado do exame, o que pode levar até três dias:
A secretária também relata que as equipes que atuam na linha de frente – no atendimento aos pacientes, nas pesquisas e nas fiscalizações – estão cansadas de repetir as mesmas orientações de forma insistente. Para Huçulak, é responsabilidade de todos adotar as medidas de proteção para si e para o próximo:
A audiência pública foi realizada nesta terça-feira (25), na Câmara Municipal de Curitiba, por videoconferência. A secretária apresentou aos vereadores o relatório quadrimestral das ações da pasta.
Reportagem: Angelo Sfair