Uma moeda comum pode ser adotada para transações entre os países membros do Mercosul, segundo o presidente Lula. A afirmação fez parte de discurso do político durante a cerimônia de posse da presidência rotativa do bloco.

Segundo o presidente, a moeda ajudará na redução de custos e na convergência, sem eliminar a importância das moedas regionais.

Sobre a conclusão do acordo com a União Europeia, Lula afirmou que a intenção é fechá-lo o quanto antes, desde que seja equilibrado e assegurar o espaço necessário para adoção de políticas públicas em prol da reindustrialização.

Ele voltou a criticar o instrumento adicional ao acordo apresentado pelo bloco europeu, em março deste ano, que amplia as obrigações do Brasil e as torna objeto de sanções em caso de descumprimento.

O presidente pontuou ainda que trabalhará para mobilizar recursos com bancos nacionais e organismos regionais para financiar projetos de infraestrutura física e digital.

Lula ainda afirmou que para fortalecer o Mercosul é preciso a presença e integração de todos os países do continente e reiterou, por tanto, o acesso da Bolívia como membro pleno do bloco.

O mandato de Lula como presidente do Mercosul se estenderá por seis meses.

Informações: Leonardo Gomes.