As mortes no trânsito de Curitiba tiveram redução nos primeiros meses de 2015, em comparação com 2014. Foram 41 mortes de janeiro a março, contra 59 registradas no mesmo período do ano passado. Desde 2010, a capital do Paraná reduziu em 30,6% os óbitos nas vias da cidade. No ano passado, foram 222 mortes (12 para cada grupo de 100 mil habitantes). O índice é alto, mas representa a metade da média brasileira. Para a secretária municipal de Trânsito, Luiza Simonelli, conter a incidência em cinco anos consecutivos é apenas parte da proposta iniciada pelo projeto Vida no Trânsito, que tem como objetivo diminuir as mortes em 50% até 2020.

As regiões que mais aparecem no levantamento são: a do Terminal Guadalupe, no Centro de Curitiba, e também o entorno da praça Rui Barbosa. Pedestres homens e jovens na faixa etária de 20 a 29 anos são as principais vítimas de acidentes. No entanto, o maior risco de morte é para pessoas com mais de 70 anos.

A maior concentração de acidentes acontece aos fins de semana. No ano passado, foram 48 mortes no trânsito em sábados e 41 em domingos. Dos 222 mortos, 80 eram pedestres, 69 ocupantes de motocicletas, 59 ocupantes de automóveis e onze ciclistas. As principais condutas de risco são: o uso de álcool, velocidade excessiva, imprudência e desrespeito à sinalização.