O número de mortes por afogamento no litoral do Paraná já é o dobro do registrado na Operação Verão do ano passado. Desde o dia 20 de dezembro, 8 pessoas já morreram afogadas, enquanto no ano passado, o número total registrado foi 4.  Segundo o capitão Fernando Tracth, do Corpo de Bombeiros, o calor mais intenso pode ser uma das causas no aumento.

No litoral, o Corpo de Bombeiros já realizou 719 salvamentos até agora. Dos oito óbitos, um foi de um homem que teve um mal súbito no mar e cinco foram registrados em locais não protegidos pelos Salva Vidas. O capitão dos Bombeiros orienta quem nada em locais não protegidos.

Nos rios e cavas de todo o estado, o número de acidentes também é alto. De 20 de dezembro até agora, 16 pessoas já morreram afogadas nestes locais. Os dois últimos casos aconteceram ontem, na região de Curitiba. Uma adolescente de 14 anos morreu após se afogar em uma cava do Rio Iguaçu, em Fazenda Rio Grande, enquanto brincava com quatro amigos na cava.

Também ontem, uma criança de doze anos ficou em estado grave após se afogar na Represa do Passaúna, em Araucária, na região metropolitana de Curitiba. A vítima estava com uma adolescente de 14 anos, que não se afogou. Um helicóptero da Polícia Rodoviária Federal ajudou no resgate. Segundo a Tenente Tamires, do Corpo de Bombeiros, muitas vezes estes locais dão a falsa sensação de serem rasos.

As cavas não são protegidas pelos Salva Vidas, assim como a maioria dos rios do estado. Por isso, a principal orientação é evitar tomar banho nestes locais e ficar atento às crianças e adolescentes.