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Mostra de cinema silencioso traz grandes clássicos da produção mundial

Serão exibidos cinco longa-metragens e 13 curtas, de 20 a 25 de fevereiro

 Mostra de cinema silencioso traz grandes clássicos da produção mundial

Foto: divulgação/Caixa Cultural Curitiba

Filmes silenciosos com trilhas sonoras improvisadas ao vivo. Essa é a proposta da primeira edição da Mostra “CineConcertos – o cinema nunca foi mudo”, oferecida pela Caixa Cultural Curitiba. De 20 a 25 de fevereiro, serão exibidos cinco longa-metragens e uma sessão com 13 curtas.

A curadoria cinematográfica da Mostra é do cineasta, crítico de cinema e jornalista Aristeu Araújo. Ele destaca que todos os filmes são clássicos do cinema mundial.

Também serão exibidos dois filmes nacionais.

Todos os filmes serão musicados. A curadoria musical é de Luiz Lepchak, desenhista de som e compositor de trilhas para cinema. Três grupos de diferentes músicos foram convidados para musicar duas sessões cada. A intenção é proporcionar ao público uma experiência única e mostrar a pluralidade do universo cinematográfico.

Três sessões serão seguidas por debates. O público vai contar ainda com audiodescrição e intérprete de libras, além de protetores auriculares para pessoas com transtorno do espectro autista (TEA).

A entrada é gratuita, mas a produção convida o público a doar um quilo de alimento não perecível. Os alimentos serão destinados para a população carente. As sessões terão início às 19h e a retirada dos ingressos deve ser feita uma hora antes, na bilheteria do teatro (Rua Conselheiro Laurindo, 280, centro).

Confira a programação:


20/02 (terça) – 19h (*com debate na sequência)
Curtas de Alice Guy / França (1898 a 1907)
Duração:48min
Direção: Alice Guy
Música ao vivo: Juarez Neto Sexteto
Classificação: Livre
Filmes cedidos pelo Institut Français de Cinema que serão exibidos: “Chez le magnétiseur”, “Chirurgie fin de siècle”, “Avenue de l’opéra”, “Chapellerie et charcuterie mécaniques”, “Chez le photographe”, “Questions indiscrètes”, “Madame a des envies”, “Les Résultats du féminisme”, “Le Lit à roulette”, “La Course à la saucisse”, “Alice Guy tourne une phonoscène?”, “Sur la barricade” e “Le Billet de banque”.
Embora tenha sido apagada da história, Alice Guy foi a primeira a fazer ficção no cinema.

21/02 (quarta) – 19h
Nanook, O Esquimó / França, EUA (1922)
Duração: 78min
Direção: Robert J. Flaherty
Música ao vivo: Juarez Neto Sexteto
Classificação: 12 anos
O filme é considerado o primeiro documentário formal da história do cinema. Documenta um ano da vida do esquimó Nanook e de sua família, que vivem em Hudson Bay, no Canadá. Retrata a caça (a animais como o leão marinho), a pesca e as migrações de um grupo que está totalmente à parte da industrialização da década de 20. Registra o cotidiano de uma família que realiza as atividades do dia-a-dia com foco basicamente em uma única questão: ter o que comer.

22/02 (quinta) – 19h (*com debate na sequência)
Nosferatu / Alemanha (1922)
Duração: 94min
Direção: F.W. Murnau
Música ao vivo: Antonio Gianfratti
Classificação: 12 anos
Um clássico do cinema Expressionista alemão. Hutter, agente imobiliário, viaja até os Montes Cárpatos para vender um castelo no Mar Báltico cujo proprietário é o excêntrico conde Graf Orlock, que na verdade é um milenar vampiro que, buscando poder, se muda para Bremen, Alemanha, espalhando o terror na região. Curiosamente quem pode reverter esta situação é Ellen, a esposa de Hutter, pois Orlock está atraído por ela.

23/02 (sexta) – 19h
São Paulo, Sinfonia da Metrópole / Brasil (1929)
Duração: 90min
Direção: Rodolfo Lustig e Adalberto Kemeny
Música ao vivo: Antonio Gianfratti
Classificação: 10 anos
A cidade de São Paulo no final da década de 20. Urbanismo, moda, monumentos públicos, industrialização, fatos históricos, expansão do café, educação e o burburinho do cotidiano. Baseados no clássico Berlim – Sinfonia da Cidade (1927), os húngaros Adalberto Kemeny e Rodolfo Lustig, donos de um dos melhores laboratórios de cinema da época, produziram este documentário.

24/02 (sábado) – 19h
(*sessão com audiodescrição e debate na sequência com intérprete de libras)
Pour Don Carlos / França (1921)
Duração: 90min
Direção: Musidora e Jacques Lasseyne
Música ao vivo: Carlos Ferreira e Diego Poloni
Classificação: 12 anos
Baseado no livro de Pierre Benoît, o filme retrata a guerra civil entre o governo republicano local e os Carlistas, apoiadores do pretendente ao trono da Espanha, no final do século XIX. Um jovem subprefeito cai em uma armadilha elaborada pela musa da insurreição Carlista antes de se juntar à causa.

25/02 (domingo) – 19h
Limite / Brasil (1931)
Duração: 120min
Direção: Mário Peixoto
Música ao vivo: Carlos Ferreira e Diego Poloni
Classificação: 12 anos
Único filme de Mário Peixoto. Em um pequeno barco à deriva, duas mulheres e um homem relembram seu passado recente. Uma das mulheres escapou da prisão; a outra estava desesperada; e o homem tinha perdido sua amante. Cansados, eles param de remar e se conformam com a morte, relembrando (através de flashbacks) as situações de seu passado. Eles não têm mais força ou desejo de viver e atingiram o limite de suas existências.

Reportagem: Vanessa Fontanella

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Paula Duraes

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