O frentista que ateou fogo em um cliente foi denunciado pelo Ministério Público do Paraná por tentativa de homicídio qualificado por motivo fútil, emprego de fogo e perigo comum. Paulo Sérgio Esperançeta segue preso preventivamente, enquanto o Judiciário pode ou não aceitar a denúncia.

Já a vítima, Caio Murilo Lopes, recebeu alta hospitalar nesta segunda-feira (03) após 17 dias internado no Hospital Evangélico Mackenzie. Ele teve queimaduras de segundo e terceiro graus.

A promotoria entende que o frentista “agiu com consciência e vontade livres”. Após uma discussão por conta da chave do carro, o frentista jogou gasolina no cliente e, com um isqueiro, ateou fogo. Na sequência, outro trabalhador conseguiu conter as chamas com a ajuda de um extintor de incêndio.

De acordo com o MP, Paulo apresentou o risco para outras pessoas que estavam no posto que é um local com uma grande quantidade de substâncias inflamáveis.

Na última sexta-feira (31), o Tribunal de Justiça do Paraná negou o pedido de liberdade feito pela defesa de Paulo Sérgio. Ele chegou a ficar foragido antes de se apresentar para prestar depoimento sobre o caso.

O TJ-PR considerou que a reação de Paulo foi desproporcional à discussão sobre a chave do carro. Caso a Justiça aceite a denúncia, Paulo Sérgio Esperançeta se tornará réu no processo.

Informações: Larissa Biscaia