Mulher que esquartejou e queimou corpo do marido vira ré
Técnica de enfermagem é suspeita da morte de outros dois ex-companheiros
A mulher suspeita de matar, esquartejar e queimar o corpo do marido em Toledo, no oeste do Paraná, virou ré por homicídio triplamente qualificado – pelo motivo fútil, impossibilidade de defesa da vítima e meio cruel. O Ministério Público também cita, na denúncia aceita pela Justiça, a falsificação de documentos, fraude processual e ocultação de cadáver. Somadas, as penas podem chegar a mais de 40 anos de prisão. A técnica de enfermagem Taciana Ferreira da Silva Almeida, de 49 anos, ainda é investigada pela morte de outros dois ex-companheiros. Segundo a Polícia Civil, o casal, que era da Paraíba, morava no Paraná há mais de um ano. Para a polícia, a mulher confessou que matou Edivan da Silva Almeida, de 51 anos, entre 14 e 15 de fevereiro, por vingança, após ter descoberto uma traição por parte da vítima.
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As investigações apontam que, em 14 de fevereiro, Taciana ligou para o Samu, e afirmou que o marido estava passando mal. No entanto, a mulher não deu continuidade ao atendimento e nem atendeu mais as ligações do serviço feitas à ela na sequência. De acordo com a polícia, Taciana colocou uma substância na bebida do marido. Devido ao esquartejamento e queima do corpo, ainda não foi possível identificar o que de fato ela deu a Edivan. O delegado responsável pelo caso, Fabio Freire, afirmou que a mulher pode ter usado remédio ou veneno de rato, encontrado no local de trabalho dela.
A polícia afirma que a investigação não identificou, até o momento, a participação de outras pessoas. A acusada já trabalhou no Instituto Médico Legal (IML) e, por isso, tinha conhecimento de anatomia.
Taciana está presa preventivamente, desde o dia 9 de março, na Cadeia Pública de Corbélia (PR).
Reportagem: Marlon Santiago