Museu curitibano cria departamento para atender pessoas autistas
A instituição abriu um setor de Acessibilidade e Inclusão
O Museu do Holocausto, em Curitiba, reestruturou as visitas para atender pessoas autistas. Em 2023, a instituição abriu o Departamento de Acessibilidade e Inclusão, que criou uma série de protocolos de apoio.
Por exemplo, cada visitação conta com um profissional, da pedagogia ou da psicologia, junto ao mediador. O visitante autista tem autonomia para permanecer com o grupo ou solicitar a ajuda, caso precise.
A coordenadora do serviço, Eduarda Batistela, destaca que o trabalho começou pela preparação de toda a equipe do museu.
Esporadicamente, o Museu do Holocausto chama estudantes autistas para uma visita fechada. Eles analisam os pontos positivos e negativos do trajeto, que são absorvidos pelo departamento.
Para a coordenadora, o objetivo é que o ambiente seja inclusivo como todo, não apenas adaptável.
Por ora, o Museu do Holocausto está aberto exclusivamente para visitas escolares, com agendamento prévio e mediação.
Nesta terça-feira, 02 de abril, é marcado o Dia Mundial de Conscientização do Autismo.
Reportagem: Larissa Biscaia