Um segundo caso de gripe aviária foi confirmado no Paraná. O resultado da análise laboratorial saiu neste fim de semana e foi divulgado ontem pelo Mapa (Ministério da Agricultura e Pecuária). O novo caso foi confirmado em Pontal do Paraná e, assim como o primeiro caso registrado em Antonina, trata-se de infecção em animal silvestre da espécie trinta-réis-real. Um terceiro caso suspeito identificado na Ilha do Mel em animal da mesma espécie está em investigação.

O Conselho Estadual de Sanidade Agropecuária se reuniu hoje para definir um protocolo de biossegurança e medidas de contingência que serão orientadas aos produtores para evitar que a doença se espalhe para outras regiões. O presidente da Adapar, Otamir Martins, indica quais as medidas principais.

De acordo com Agência de Defesa Agropecuária do Paraná (Adapar), desde o primeiro caso, foram tomadas medidas de vigilância em propriedades próximas aos locais de infecção. Apesar das confirmações, o Paraná e o Brasil não perdem a certificação sanitária de área livre de gripe aviária de alta patogenicidade, como explica o gerente de Saúde Animal da Adapar, Rafael Gonçalves Dias.

Desde o dia 22 de maio, o país está em estado de emergência zoossanitária por conta da gripe aviária. A medida tem validade de 180 dias. Também foi prorrogado por prazo indeterminado a suspensão de feiras, exposições e eventos com aglomeração de aves. Estas medidas pretendem proteger a produção aviária nacional e possibilitar respostas rápidas em caso de crise, como indica o gerente.

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Até o momento, 48 casos foram confirmados no país, todos em aves silvestres. 9 casos suspeitos estão sendo investigados.

Reportagem: Amanda Yargas