O Paraná é a principal porta de entrada de cigarros contrabandeados do Paraguai no Brasil, de acordo com uma pesquisa feita pelo Instituto de Desenvolvimento Econômico e Social de Fronteira. Em seguida vem Mato Grosso do Sul, responsável por quase 15% da entrada ilegal, e São Paulo. Este levantamento foi divulgado nesta terça-feira (3) e mostra que o contrabando do produto causa um prejuízo de mais de seis bilhões de reais ao ano de impostos que deixam de ser recebidos e das vendas das indústrias que não são feitas. Só em Foz do Iguaçu a estimativa é que mais de quinze mil pessoas estão envolvidas diretamente com o contrabando de cigarros. As mercadorias são transportadas em carros e carretas roubadas pelas rodovias BR 277, que corta o Paraná de leste a oeste e também pela BR 163, que liga Rio Grande do Sul ao Pará. Depois do cigarro, os produtos eletrônicos, de informática e peças de roupas são os mais contrabandeados para o país do Paraguai.