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Paraná tem 27 pacientes na fila para transplante de coração

Segundo a Associação Brasileira de Transplante de Órgãos, o Paraná lidera ranking de doadores efetivos

 Paraná tem 27 pacientes na fila para transplante de coração

Arquivo/Albari Rosa/ANPr

O Paraná tem 27 pacientes na lista de espera por um transplante de coração – 21 adultos e seis crianças. Um relatório divulgado nessa quinta-feira (31) pela Associação Brasileira de Transplantes de Órgãos, com dados do primeiro semestre, coloca o estado na liderança do ranking nacional de doadores efetivos.

Entre janeiro e junho de 2023, o Paraná registrou 243 doadores. Entre eles, 62% doaram múltiplos órgãos, totalizando 1.216 procedimentos efetivos de transplantes.

O relatório semestral da ABTO aponta que o Paraná tem um índice de 42,5 doadores por milhão de habitantes, seguido por Santa Catarina (41,5), Rondônia (30,4) e Ceará (27,5).

O órgão mais transplantado no primeiro semestre foi o rim, com 243 procedimentos no Paraná. Depois, aparecem os 147 transplantes de fígado e os 19 transplantes de coração.

O procedimento envolvendo o coração ganhou manchetes e gerou debates devido ao transplante de Faustão. O apresentador de 73 anos recebeu um novo coração no último domingo (27), uma semana após entrar na fila para transplante.

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Embora o termo “fila” sugira que exista uma ordem pré-definida e imutável, especialistas indicam que um termo mais adequado seria “lista”, considerando que as circunstâncias de cada transplante são analisadas individualmente.

No Paraná, os 19 transplantes de coração realizados no primeiro semestre colocam o estado na quinta colocação do Brasil em números absolutos. E na quarta colocação considerando os doadores por milhão de habitantes.

Em geral, o Paraná se mantém na liderança da efetividade dos procedimentos. O secretário da Saúde do Paraná, Beto Preto, diz que o resultado faz jus ao trabalho competente da Central Estadual de Transplantes:

Em todo o Brasil, de janeiro a junho, foram realizados 4.242 transplantes de órgãos e 7.845 transplantes de tecidos.

No país é possível doar os seguintes órgãos: coração, rins, pâncreas, pulmões e fígado. Também é possível doar tecidos, como córneas, pele, ossos, válvulas cardíacas e tendões.

Qualquer pessoa que tenha morte encefálica é elegível para se tornar um doador. No entanto, o procedimento só é realizado mediante autorização expressa da família. Por isso, é fundamental avisar os familiares sobre o desejo de ser doador.

Além da doação após morte encefálica, alguns procedimentos permitem o processo em vida. É o caso dos rins – a doação de um dos órgãos, se ambos foram saudáveis – e de parte do fígado – uma vez que o órgão tem a capacidade de se regenerar.

A doação em vida é permitida se o receptor do transplante é parente próximo. Se o receptor não pertence ao núcleo familiar, uma autorização judicial se torna necessária.

Reportagem: Angelo Sfair

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Izabella Machado

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