O estado do Paraná não cogita, ao menos por enquanto, adotar o passaporte da vacina no estado. A declaração é do secretário de estado da saúde Beto Preto, em entrevista concedida à BandNews FM nesta terça-feira (19). Ele menciona que a pasta tem optado pelo convencimento da população, como estratégia de incentivo à adesão à vacinação contra a Covid-19.

A exigência da apresentação do comprovante de vacinação, para o acesso a locais públicos ou privados de uso coletivo, tem sido adotada em diversas regiões do país. Recentemente, a medida foi implementada no Rio de Janeiro, que exige o passaporte sanitário no acesso a prédios públicos e pontos turísticos da cidade. Segundo o secretário, os técnicos da Secretaria da Saúde seguem observando a efetividade dessas medidas no enfrentamento à doença. Para ele, no momento atual a pasta não tem uma opinião formada em relação ao tema.

Além do incentivo constante à adesão à vacinação contra a doença, o Paraná deve manter a obrigatoriedade do uso das máscaras faciais de proteção. Diferentemente do que acontece em municípios como São Paulo e Florianópolis, que já tem uma data definida para a queda da obrigatoriedade, no Paraná o uso de máscaras deve continuar sendo exigido.

Apesar da queda do número de casos e óbitos pela doença, o secretário afirma que a doença ainda está em circulação. Para ele, as medidas não farmacológicas de proteção, como a higiene das mãos e o uso de máscaras são, junto com a vacina, as principais armas de enfrentamento à Covid-19.

Atualmente, uma lei estadual obriga o uso das máscaras faciais de proteção contra a Covid-19 em espaços públicos ou de uso coletivo. Somente a edição de uma nova lei na Assembleia Legislativa do estado pode revogar essa exigência.

Reportagem: David Musso