Pela primeira vez no Festival de Curitiba, a peça “A Máquina” lotou o espaço Koluderê – Vivência Teatral, no centro da cidade. É uma adaptação feita por André Meirelles, do livro de Adriana Falcão, que desde 2012 tem peças em exibição no festival. A obra emociona o público ao contar a história de Antônio, um morador de Nordestina (BA), que sai em busca de trazer o mundo para sua amada em uma viagem no tempo.  A peça inclui efeitos sonoros feitos ao vivo e jogo de luzes que contribuem para a experiência do público.

A atriz Ana Clara, conhecida como Nana, revela que a ideia foi fazer uma imersão com a plateia para que cada um, segundo suas crenças, tivesse uma visão do final da vida de Antônio.

Dinho Aparecido conta que se sentiu realizado de, em sua estreia no teatro, ter a oportunidade de ver o teatro lotado e a perceber a recepção calorosa da plateia. O público também se emocionou. Alice Oliveira revela que ficou impactada com a tentativa de Antônio de parar a partida de sua amada, superando assim sua expectativa sobre a peça.

Adriana Cruz Macedo veio de São Paulo a trabalho e decidiu assistir à peça. Ela diz que esperava ver jovens empolgados com a arte cênica e a temática nordestina: e foi exatamente o que aconteceu. “A Máquina” estará ainda em exibição no dia 28 de março, às 16:00 e às 19:00, no Teatro Koluderê – Vivencia Teatral, XV de novembro, 467, no centro de Curitiba. Os ingressos são na modalidade pague quanto vale, sendo um drama com a classificação indicativa livre.

Informações: Bruna de Oliveira, da Universidade Positivo