Em um momento em que a principal medida de proteção era ficar em casa, a população em situação de rua teve os direitos humanos violados. É isso que aponta um estudo desenvolvido pela Pontifícia Universidade Católica do Paraná, em conjunto com os pesquisadores do Observatório Estadual de Direitos Humanos da População em Situação de Rua do Paraná e do Movimento Nacional da População em Situação de Rua.

A falta de acesso aos banheiros públicos e aos restaurantes populares foram os principais agravantes. É o que explica o professor responsável pelo material, Rodrigo Alvarenga.

Além disso, o grupo vulnerável não tinha acesso aos itens de proteção, como máscaras, luvas e álcool em gel. Mais do que mapear as dificuldades, os pesquisadores buscaram verificar se as demandas da população eram atendidas pelo poder público.

A pesquisa descreve o processo de criação do Observatório Estadual de Direitos Humanos da População em Situação de Rua do Paraná. A iniciativa visa estudar e pesquisar ações para garantir os direitos desse grupo.

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Reportagem: Larissa Biscaia