Pesquisa da UFPR investiga causas e efeitos da poluição sonora
Entre possíveis consequências estão estresse e perda auditiva
Uma pesquisa da Universidade Federal do Paraná (UFPR) busca entender causas e efeitos da poluição sonora. O problema é considerado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) de ordem pública. De acordo com a entidade, 10% da população mundial está exposta a tais níveis de pressão sonora que podem até mesmo causar perda auditiva induzida por ruído.
A fonoaudióloga Aline Spina, especialista em Saúde Auditiva, reforça que esse tipo de exposição aumentar o risco de doenças ligadas à audição.
Em um estudo na Linha Verde, em Curitiba, um dos pesquisadores da UFPR identificou que o nível de ruído emitido em um período de 24 horas superou o limite de 60 decibéis, determinado por Lei Municipal. Além da perda auditiva, isso também pode gerar dor de cabeça e estresse. Para o pesquisador do Laboratório de Acústica Ambiental Industrial e Conforto Acústico (Laaica), professor Paulo Zannin, a tendência é de piora no cenário.
Para ele, pensar opções de transporte é o principal caminho para combate à poluição sonora.
Conforme os especialistas, as atividades mapeamento sonoro são fundamentais para o planejamento urbano e a elaboração de políticas públicas.
Informação: Bárbara Hammes