Uma pesquisa realizada pelo SEBRAE mostra que os pequenos empresários paranaenses começaram a reagir diante da crise econômica causada pelo coronavírus. O levantamento mede os impactos da pandemia nos pequenos negócios e é a quinta pesquisa realizada desde o início da crise do coronavírus.

De acordo com a pesquisa, 66% das empresas que participaram do estudo mudaram a dinâmica de vendas e outras 46% passaram a utilizar as ferramentas digitais para manter o volume de negócios durante a pandemia. A pesquisa é uma parceria do SEBRAE com a Fundação Getúlio Vargas e entrevistou 6470 pequenos empresários de todo o país. De acordo com a nova pesquisa, 22% das empresas interromperam as atividades temporariamente, um número menor do que o apurado pelo SEBRAE no mês passado. A pesquisa anterior mostrava que 61% das empresas estavam com as atividades interrompidas.

De acordo com o coordenador de serviços financeiros do SEBRAE – PR, Amberson Bezerra da Silva, já foi possível perceber uma pequena melhora no faturamento das empresas do Paraná:

De acordo com o empresário Divaldo Maciel, responsável por toda a operação de um restaurante de Curitiba, o novo modelo de negócios foi um desafio para toda a equipe, que precisou sair da zona de conforto e investir em comunicação:

Enquanto no último mês de  abril a perda média no faturamento das empresas do Paraná era de 76,9%, em junho a média de diminuição das receitas ficou em 60%.

Para a empresária Rute Modella, o sistema de delivey combinado a ações que aproximam a marca ao consumidor teve efeito positivo nos negócios:

De acordo com o levantamento do Sebrae, 800 mil empresas brasileiras conseguiram estancar a queda no faturamento por causa da pandemia.  Alguns setores como o agronegócio, indústria alimentícia e pet shop/veterinária apresentam maior capacidade de retomada, ao contrário de setores mais diretamente afetados, como turismo e economia criativa.

Reportagem: Angelo Sfair