A partir da inteligência artificial, um grupo de pesquisadores criou uma tecnologia para prever epidemias de dengue. A metodologia criada na PUCPR analisa padrões espaço-temporais da doença e identifica características. A taxa de precisão é superior a 90%. Segundo o professor responsável pelo estudo, Fábio Teodoro de Souza, o objetivo é que as informações possam auxiliar na criação de políticas de combate às epidemias.

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A pesquisa busca relacionar os padrões urbanos entre os surtos epidemiológicos e as variáveis ambientais. Depois disso, um modelo matemático, minera e monitora dados sobre número de casos, internações hospitalares e óbitos, além de padrões ambientais, como temperatura, umidade relativa do ar e quantidade de chuvas.

O estudo “Infecções Concomitantes por Dengue e Covid-19: Políticas Públicas e Análise Espaço-Temporal para Aprimorar a Gestão da Saúde Pública no Brasil” foi testado no município de Campo Mourão, no interior do Paraná, entre 2019 e 2020. Os pesquisadores analisaram as políticas públicas para manejo da doença e os dados de evolução da dengue ao longo do tempo nos bairros da cidade. 

Reportagem: Larissa Biscaia