Pirâmide Solar do Caximba é inaugurada em Curitiba
A usina fotovoltaica é a primeira da América Latina a funcionar sobre um aterro sanitário
A Pirâmide Solar do Caximba foi inaugurada nesta quarta-feira (29), em Curitiba. A usina fotovoltaica da capital paranaense é a primeira da América Latina a funcionar sobre um aterro sanitário, que estava desativado desde 2010.
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A inauguração aconteceu no mesmo dia da comemoração do aniversário dos 330 anos de Curitiba. Ao todo, serão mais de 8 mil painéis com capacidade instalada de 4,55 MWp de geração. Esses painéis vão receber e renovar a energia solar.
O objetivo do empreendimento é dar uma resposta às mudanças climáticas, com produção de energia renovável. Para o prefeito Rafael Greca, o parque fotovoltaico transforma um espaço desativado em um ativo ambiental.
A secretaria municipal de Meio Ambiente, Marilza Dias, explica que a energia renovável produzida pelos painéis será injetada diretamente na rede da Copel e vai suprir cerca de 30% dos prédios públicos de Curitiba.
O governador Ratinho Júnior esteve presente no evento de inauguração da Pirâmide Solar do Caximba. O governador reforçou a importância de usar espaços públicos para o desenvolvimentos sustentável.
Ratinho Júnior destacou que a usina fotovoltaica coloca Curitiba, que já é conhecida como capital ecológica, mais uma vez como referência no cenário mundial de sustentabilidade.
De acordo com o vice-prefeito de Curitiba e secretário estadual das Cidades, Eduardo Pimentel, o projeto da Pirâmide Solar do Caximba irá servir de exemplo sustentável para outros municípios.
Assim que foi inaugurada os painéis de geração, eles já entraram em operação. A expectativa da prefeitura municipal de Curitiba é que a Pirâmide Solar do Caximba, além dos benefícios ambientais, resulte em economia de mais de R$ 2,6 milhões aos cofres públicos.
Reportagem: Leo Coelho