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PM é afastado após vídeo com tortura a presos

Registro é de 2017, segundo PM, mas só chegou à corporação após repercussão nas redes

 PM é afastado após vídeo com tortura a presos

Foto: reprodução/redes sociais

Um policial militar foi afastado das funções operacionais após a repercussão nas redes sociais de vídeos em que PMs aparecem torturando pessoas privadas de liberdade. De acordo com nota divulgada pela corporação no domingo (21), um inquérito também foi instaurado para apurar os fatos. Em um dos vídeos, que levou ao afastamento, um PM usa um cabo de vassoura para agredir a sola do pé de um preso. Na sequência, o militar afastado aparece rindo e vai até eles, segurando o pé do jovem para que ele continue a ser agredido.

O registro, de acordo com a PM, é de 2017, mas a corporação só tomou conhecimento dele agora, após a veiculação nas redes sociais. Já o outro vídeo, também gravado em 2017, chegou à polícia em 2019. Ambos aconteceram na PM de Matelândia, no oeste do Paraná. Neste outro registro, um policial aparece dando um tapa em um jovem algemado que está com uma luva cirúrgica na cabeça.

Segundo a PM, ele é o mesmo militar que agrediu um preso com um cabo de vassoura e não está mais na corporação. Na nota, a polícia afirma que tanto o responsável pela tortura quanto o militar que filmou as agressões responderam processo administrativo expulsório e criminais após os fatos chegarem à corporação. Disse, ainda, que um deles pediu baixa das fileiras da PMPR em junho de 2019 e que o homem foi condenado pela Justiça a três anos e oito meses de reclusão por prática de tortura.

Já o outro envolvido foi expulso da corporação e, na esfera criminal, foi condenado a um ano e seis meses de reclusão pelo mesmo crime. Na manifestação, a polícia ainda ressaltou que tem “compromisso inabalável com os direitos humanos, a lei, a ordem e a ética, repudiando qualquer comportamento contrário a tais princípios.

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O Ministério Público do Paraná (MP-PR) também se manifestou. Em nota, o órgão frisou serem dois casos diferentes registrados em 2017, frisando medidas já terem sido tomadas em relação ao primeiro caso. Disse, ainda, que os fatos do vídeo com um cabo de vassoura não haviam chegado ao conhecimento do MP-PR e que serão adotadas medidas para esclarecimento e eventual responsabilização dos envolvidos.

Reportagem: Bárbara Hammes

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Izabella Machado

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