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PM é denunciado por consulta irregular a sistema da Sesp

Conforme o MPPR, o servidor teria feito pesquisas sobre placas de veículos e documentos de terceiros

 PM é denunciado por consulta irregular a sistema da Sesp

Foto: Divulgação/MPPR

O Ministério Público do Paraná apresentou denúncia à Justiça Militar contra o cabo da Polícia Militar (PM) Alex Sandro Pacheco. Ele é suspeito de fazer consulta indevida ao sistema de acesso restrito da Secretaria de Segurança Pública do Paraná (Sesp), na época em que trabalhava na Casa Militar.

De acordo com a denúncia da promotora Silvia Leme Corrêa, o servidor teria feito pesquisas sobre placas de veículos, nomes e documentos, como RG e CPF de terceiros. Teriam sido ao menos 20 acessos entre abril e setembro de 2022. Ainda segundo a denúncia, as consultas irregulares eram feitas em dias em que ele estava de folga ou em períodos de férias.

A defesa do cabo Alex Sandro Pacheco nega veementemente as acusações. Em nota, o advogado Leonardo Buchmann diz que Pacheco sempre atuou dentro dos princípios éticos e morais. O advogado afirma ainda que ele irá se defender no curso do processo e que tudo será esclarecido em breve com a inocência do policial militar.

O Governo do estado, também por meio de nota, informou que o policial assumiu, em depoimento prestado durante o Inquérito Policial Militar, que acessou os sistemas de maneira voluntária. Alex Sandro Pacheco ocupa, desde 2023, o cargo de assessor do diretor de inteligência da Controladoria-Geral do Estado, Mehdi Mouazen.

A atuação do órgão foi questionada por suspeita de uso de softwares espiões. A denúncia partiu de deputados da oposição da Assembleia Legislativa do Paraná. Após a apuração preliminar, o MP não encontrou irregularidades e arquivou o processo.

Sobre esta questão, o Governo do Paraná destacou que o MP arquivou a apuração por entender que o órgão só tem acesso a sistemas utilizados para exercício da atividade institucional, não sendo permitido à CGE acesso ao software utilizado exclusivamente pelas forças de segurança pública, sempre com autorização judicial.

A Polícia Militar disse que “não vai se manifestar, tendo em vista que (o caso) está com o Poder Judiciário e MP”.

Informação: Vanessa Fontanella

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Paula Duraes

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