Policiais militares do Paraná embarcam nesta terça-feira (03) para São Paulo onde participam, nesta semana, das Paralimpíadas Militares. O evento, que reúne militares e agentes de segurança pública civis com deficiência física, de todo o país, é organizado pelo Comitê Paralímpico Brasileiro e acontece até o dia 7. Entre os participantes paranaenses está o soldado Romualdo Gomes, 35 anos, que teve a perna amputada após um confronto com bandidos em 2021. Para ele, que compete no tiro esportivo, o evento é uma oportunidade de se destacar na categoria.

A cabo reformada Luci Maria de Lima compete no tiro esportivo com carabina na categoria feminina. Ela teve a perna amputada depois de um acidente motociclístico. Recentemente ela conquistou duas importantes medalhas: a primeira delas na Copa Brasil de Tiro Esportivo, realizado em julho, no Rio de Janeiro, onde conquistou a medalha de ouro.

E também no Campeonato Conexão Paralímpica, em João Pessoa, na Paraíba, em outubro de 2022, onde conquistou a medalha de ouro na modalidade tiro esportivo com carabina a ar. Ela conta que o objetivo profissional, além de conquistar a medalha nessa edição, é chegar à seleção brasileira.

O preparador físico dos policiais, Vitor Hugo, se mostra confiante em relação a participação dos atletas na competição.

Entre os participantes do Paraná também está o sargento Wilson Stein Sobrinho, de 61 anos, amputado após um acidente de carro. O veterano, reformado em 2016, busca medalha na categoria de tiro esportivo com carabina. As Paralimpíadas Militares fazem parte do Programa Militar Paralímpico (PMP), que tem como principal objetivo apresentar o esporte paralímpico como uma ferramenta de aprimoramento da qualidade de vida.

As Paralimpíadas Militares contam com disputas de tiro com arco e tiro esportivo, modalidades que também servem para identificação de possíveis talentos esportivos para o esporte de alto rendimento.