A partir desta quinta-feira (13), a Polícia Militar vai reforçar o policiamento comunitário em todas as escolas do Paraná.

O objetivo é aplicar um maior número de policiais no policiamento de patrulha escolar.

A PM pretende exercer o policiamento ostensivo com ações preventivas e repressivas por meio de atividades de presença, bloqueios táticos, abordagens policiais, incursões em áreas de degradação social e outras áreas de interesse operacional, com foco na realização de ações de patrulha escolar comunitária, bem como demais medidas para p reforço do policiamento nos estabelecimentos de ensino, públicos e particulares, do Estado.

Apesar de boatos, o Paraná não tem histórico de graves ocorrências em ambientes escolares.

Atualmente, a corporação conta com treinamentos especializados e cartilhas para os militares estaduais no combate a agressores ativos nas instituições de ensino. Além disso, são promovidos treinamentos voltados para funcionários, professores e alunos em várias regiões do estado.

“Sabemos o que aconteceu em nossa nação e também nos preocupamos, mas estamos aqui para tranquilizar a população e mostrar que a Polícia Militar se fará presente, assim como as demais forças de segurança, em todas as situações para promover a proteção dos alunos e demais envolvidos”, destacou o comandante do BEPEC, Major Ricardo da Costa.

A partir das 11h30, o governador Ratinho Junior vai passar mais detalhes sobre o assunto em uma entrevista coletiva.

De acordo com especialistas, a integração entre as escolas, familiares de alunos e poder público é apontada como o principal combate a insegurança no ambiente educacional. Para o especialista em segurança há mais de 30 anos, Fernando Brafmann, só a presença de policiais não ajuda a resolver o problema.

A PMPR reforça para que em qualquer situação, a população acione a Polícia pelo o telefone 190, pelo aplicativo 190PR ou pelo Disque-Denúncia 181.

SINEPE pede reforço nas escolas particulares

As escolas particulares do Paraná pedem o aumento do efetivo do Batalhão da Patrulha Escolar e a implantação do botão de pânico na rede privada.

O Sindicato dos Estabelecimentos Particulares de Ensino do Paraná, Sinepe, que representa aproximadamente duas mil unidades educacionais da rede privada, fez uma solicitação nesta quarta-feira (12) ao comando geral da Polícia Militar.

O sindicato considera que o aumento de casos de violência e os recentes ataques em instituições, deixaram a sociedade mais insegura.

A situação é mais complicada em escolas menores, que não possuem tantas condições para investir em segurança avançada, como avalia o presidente da Associação das Escolas Particulares de Educação Infantil, Newton Andrade.

Informações: Lorena Pelanda