A Polícia Civil do Paraná pediu às empresas responsáveis pelos ônibus envolvidos em um grave acidente no último sábado (9), em Curitiba, que levem os motoristas para prestar depoimentos. Um dos funcionários teria afirmado nesta segunda-feira (11) que não se lembra do que aconteceu.

Além dos depoimentos, a Delegacia de Delitos de Trânsito (Dedetran) também aguarda os resultados dos laudos periciais e analisa imagens de câmeras de monitoramento para determinar as causas da batida entre os coletivos do transporte público.

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No dia do acidente, o BPTran (Batalhão de Polícia de Trânsito) informou que o motorista do ônibus articulado da linha Fazenda Rio Grande teria sofrido um mal súbito, furando o sinal vermelho e batendo em um biarticulado da linha Santa Cândida/Capão Raso.

O acidente foi no cruzamento da Avenida Visconde de Guarapuava com a Travessa da Lapa, na região central. Ao todo, 40 pessoas ficaram feridas e foram encaminhadas para hospitais da capital. Até segunda (11), duas permaneciam internadas.

O delegado Edgar Santana, responsável pelo inquérito, também pretende ouvir as vítimas sobreviventes:

Segundo a Secretaria de Estado da Saúde, dos oito pacientes encaminhados ao Hospital do Trabalhador, sete foram liberados – cinco deixaram a unidade no sábado (9) e dois, no domingo (10). Uma mulher de 45 anos continua internada após ter um dos pés amputado. Segundo a pasta, o estado de saúde é “estável”.

A Urbs, responsável pelo transporte público em Curitiba, diz que apura as informações por meio das câmeras de monitoramento do ônibus e das ruas.

A AMEP (Agência de Assuntos Metropolitanos), responsável pelas linhas de ônibus que ligam outros municípios à capital, afirma que está “acompanhando a situação e realizando os procedimentos padrões”.

O Setransp, sindicato que representa as empresas de ônibus de Curitiba, diz que “as causas exatas do acidente estão sendo investigadas pelas autoridades competentes”.

Reportagem: Angelo Sfair