Polícia tem duas hipóteses para morte de Franciele Gusso Rigoni
Suspeita é de crime passional, após uma briga, ou de morte ligada ao seguro de vida da vítima
A Delegacia do Alto Maracanã, em Colombo, na Região Metropolitana de Curitiba, trabalha com duas hipóteses para a morte de Franciele Gusso Rigoni, de 35 anos. Segundo a Polícia Civil, as investigações apontam para uma motivação passional, resultado de uma briga entre ela e Adair José Lago, ou relacionada ao seguro de vida do casal, estimado em R$ 1 milhão. De acordo com o delegado responsável pelo caso, os desdobramentos do inquérito estão em sigilo para que as investigações não sejam prejudicadas.
Na última sexta-feira (2), Adair foi preso durante o velório de Franciele. Uma câmera de segurança registrou o momento em que ele deixa o condomínio, em que o casal morava, com a vítima, aparentemente, já morta. No fim de semana, investigadores encontraram um tapete incendiado em Quatro Barras, também na Região Metropolitana de Curitiba. Tudo indica que foi uma tentativa de destruição das provas do crime.
Por meio do luminol (reagente químico), a perícia feita na residência do casal revelou que havia sangue na sala, assim como no lugar em que o tapete estava. Além disso, marcas na cortina e no sofá. Franciele foi encontrada morta dentro do carro parado no Jardim Guarani, em Colombo, na noite de quarta-feira (31). À Polícia Militar, o marido disse, na noite do crime, que havia sido deixado em um mercado e o combinado era que ela voltaria para buscá-lo. Como não voltou, ele estranhou a demora, rastreou o veículo e informou que havia encontrado Franciele morta.
Veja mais:
Os investigadores encontraram indícios de que o relato era mentiroso e elementos de que Adair havia assassinado a esposa. A prisão dele aconteceu durante o velório, no bairro Tarumã, em Curitiba. Segundo a investigação, havia o risco de o homem fugir da cidade. Inclusive, ele já teria repassado as chaves da casa a uma outra pessoa e estava com advogados já constituídos.