Policiais entram na justiça contra o pagamento de gratificações a 98 integrantes da corporação
Eles alegam que o benefício é ilegal e que os policiais civis, militares e da polícia científica já recebem salários de acordo com a função que desempenham. A gratificação varia de 750 a cinco mil reais e é paga a quem ocupa cargos de direção, chefia e assessoramento. A ação foi ingressada na semana passada por um delegado, um escrivão e um subtenente da Polícia Militar. O advogado do grupo, Elias Amaral, defende que a implantação do subsídio em maio deste ano serviria para acabar com as gratificações, o que não tem sido respeitado.O advogado afirma que os pagamentos extras geram desigualdade dentro das polícias.A Secretaria de Segurança Pública reconheceu que a lei que estabelece o subsídio também prevê a Função Privativa Policial para cargos de direção, chefia e assessoramento. A SESP informou que ainda não foi notificada da ação e por isso ninguém vai se pronunciar sobre o assunto por enquanto.