Um dos pontos que deu início ao vazamento de Nafta no Porto de Paranaguá, no litoral, foi identificado e agora passará por serviços de contenção. Funcionários do terminal e militares do Corpo de Bombeiros realizam, ainda, novas escavações para verificar a integridade da tubulação do terminal.

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O capitão Éverton Soares, do Corpo de Bombeiros, conta que os trabalhos de limpeza das galerias pluviais seguem no entorno do porto.

A nafta é um produto derivado do petróleo. Além de altamente inflamável, o composto é considerado tóxico e cancerígeno. O vazamento foi identificado no domingo (9), após o rompimento de um duto de uma empresa privada que manipulava o produto.

Exames laboratoriais devem indicar, nos próximos dias, se o vazamento causou danos colaterais ao ecossistema no litoral do Paraná. Amostras de água da região foram enviadas para análise. De forma preventiva, o Instituto Água e Terra (IAT) recomendou que sejam evitados a pesca e o consumo de peixes retirados da Baía de Paranaguá.

A recomendação do IAT é que seja respeitada uma restrição de três quilômetros a partir do local do vazamento, identificado no Píer Público de Inflamáveis da APPA (Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina).

Segundo o Corpo de Bombeiros, seis famílias permanecem fora de casa após terem que deixar os imóveis por risco de explosão.

Segundo a Portos do Paraná, administradora do Terminal em Paranaguá, a operação de navios no Píer Público de Granéis Líquidos está liberada. Além disso, o acesso rodoviário aos terminais que operam nas áreas de abrangência da emergência continua ocorrendo de forma planejada e coordenada pela Defesa Civil, Guarda Municipal e Guarda Portuária.

Reportagem: Leonardo Gomes e Angelo Sfair