Procuradores divulgam nova nota para rebater informações sobre vazamento de mensagens

 Procuradores divulgam nova nota para rebater informações sobre vazamento de mensagens

(Foto: divulgação/MPF)

(Foto: divulgação/MPF)

Depois das novas reportagens da série que o portal The Intercept vem publicando sobre a Lava Jato, a Força Tarefa da operação no Ministério Público Federal voltou a se manifestar. Foi a quinta nota oficial divulgada desde que começaram a vir a público, há uma semana, conversas suspeitas atribuídas ao ex-juiz Sergio Moro e procuradores do Paraná.

Desta vez, no entanto, a Força Tarefa não se manifestou a respeito das últimas reportagens, mas sobre informações que circularam em aplicativos de conversa e que, segundo os procuradores, são fake news. O Ministério Público Federal diz que não é verdadeira a informação de que o procurador da República Diogo Castor de Mattos, atualmente afastado da Lava Jato, seria a suposta fonte do vazamento de mensagens trocadas.

Na nota em que desmente a especulação, a Força Tarefa afirma: “tais imputações são absurdas e caluniosas, e estão sendo feitas com base em reportagens antigas contendo mentiras já devidamente rechaçadas anteriormente em notas divulgadas pela assessoria de comunicação do MPF/PR nos anos de 2017 e 2018”.

O Ministério Público Federal se refere a um episódio de abril do ano passado, quando o ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal, questionou se a corrupção havia entrado na Lava Jato e na Procuradoria da República. O ministro insinuou que Diogo Castor de Mattos cometeu ilegalidades por ter um irmão que advoga para réus em processos que apuram corrupção na Petrobras. Na terça-feira passada (11), Castor esteve em sessão no Conselho Nacional do Ministério Público para apresentar oralmente uma defesa prévia a respeito de outra acusação.

O corregedor nacional Orlando Rochadel e mais três conselheiros votaram pela abertura de um processo administrativo disciplinar (PAD) para apurar a conduta do procurador. O procedimento tem origem em um pedido apresentado do presidente do STF, ministro Dias Toffoli, de apuração de responsabilidades funcionais pela manifestação de Castor no portal O Antagonista contra a Justiça Eleitoral e o STF.

O processo recebeu um pedido de vista e ainda não tem prazo para voltar a discussão em sessão plenária do CNMP. Diogo Castor está afastado da força-tarefa desde 5 de abril deste ano, alegando estafa física e mental. Na sessão do Conselho, ele disse que não está mais morando em Curitiba.

Reportagem: Lenise Klenk

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