Profissionais de áreas administrativas de hospitais de Curitiba ainda não foram imunizados contra Covid-19

 Profissionais de áreas administrativas de hospitais de Curitiba ainda não foram imunizados contra Covid-19

Foto: Gilson Abreu/AEN

Os vereadores de Curitiba aprovaram uma moção de apoio para que 943 funcionários do Hospital de Clínicas da UFPR (Universidade Federal do Paraná) recebam a primeira dose da vacina contra a Covid-19.

O texto é uma resposta ao pedido do sindicato que representa os profissionais que ainda não foram imunizados. São 268 técnicos administrativos, dos quais 181 estão trabalhando presencialmente, 382 terceirizados, entre copeiras, eletricistas e vigilantes, além de 295 alunos em estágio regular (residentes). A proposição, de autoria da Professora Josete (PT), foi acatada por unanimidade em votação simbólica.

A vereadora destaca que a imunização destes profissionais está prevista no Plano Municipal de Imunização.

De acordo com o Plano Municipal de Imunização, estão listados para receber o imunizante antes dos idosos: “trabalhadores dos Distritos Sanitários, setores administrativos de serviços de saúde, inclusive da gerência e gestão da saúde e doulas” e “estudantes dos últimos anos de cursos na área da saúde, em estágio vigente nos serviços de saúde”.

Com base nisso, a câmara questiona o não cumprimento da ordem definida pela própria secretaria.

A prefeitura afirma que os trabalhadores estão sendo vacinados em subgrupos, conforme o cronograma, e que estes profissionais serão convocados quando o plano chegar a esta fase. No entanto, o plano municipal de imunização não traz detalhes sobre estes subgrupos.

Josete afirma que a criação de uma moção de apoio é uma alternativa para dar visibilidade ao problema.

A reportagem da BandNews FM conversou com profissionais de áreas administrativas de outros hospitais e constatou que muitos ainda não foram imunizados. Outra proposição aprovada nesta segunda (15) foi a sugestão para que motoristas de táxi e de aplicativos de transporte individual de passageiros sejam incluídos nos grupos prioritários do Programa Municipal de Vacinação. Na opinião do autor da indicação, Alexandre Leprevost (SD), esses trabalhadores atuam como ‘mini ambulâncias’ na questão da locomoção das pessoas para clínicas, laboratórios, hospitais e UPAs”.

O líder do governo na casa, Pier Petruzielo (PTB) alertou para o fato de que estes profissionais, caso tenham comorbidades, já estão nos grupos de prioridade para imunização.

No texto do plano municipal há um ponto específico sobre esses profissionais, afirmando que “o Município de Curitiba mobilizará esforços a fim de incluir estes profissionais como grupos prioritários.” Houve muito debate em torno do tema. Mas o principal ponto levantado é o fato de que, embora esteja no âmbito municipal, o plano de vacinação também segue orientações do nível nacional, conforme as remessas enviadas pelo Ministério da Saúde.

Reportagem: Ana Flavia Silva

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