Feiras literárias, rodas de leitura, contação de histórias, conversa com autores e troca de livros. Tudo isso faz parte do Projeto Bibliotecarte, que investe na formação de leitores em bibliotecas solidárias. O projeto acontece no Paraná, em Santa Catarina e São Paulo. Grupos de autores se reúnem para levar ao público infanto-juvenil novas experiências literárias. Por causa da pandemia, as bibliotecas em áreas de vulnerabilidade social foram afetadas. A forma original de promover a leitura presencialmente precisou mudar.

Porém, de acordo com o gerente de captação e recursos do Marista Escolas Sociais, Rodolfo Schneider, o projeto conseguiu alcançar ainda mais crianças e adolescentes de forma online.

O principal objetivo do projeto é tornar a leitura mais democrática. A coautora do Bibliotecarte, Daniélle Carazzai, destaca que as crianças aprendem a gostar da leitura a partir do exemplo transmitido pelos adultos que estão no entorno.

A idealizadora ainda reforça que a presença de autores negros e indígenas, por exemplo, ajudam na construção de uma sociedade mais diversa e empática.

Ao todo, 63 autores nacionais, com diferentes perfis e momentos de carreira foram ouvidos e selecionados para o projeto. O Bibliotecarte se tornou um material multimídia, totalmente inclusivo. O projeto conta com versão em libras e pode ser acessado por deficientes visuais. Além disso, por meio de um QR Code, o e-book pode ser baixado para ser ouvido em plataformas digitais.