O início de um ano letivo pode trazer alguns sentimentos, como ansiedade e insegura, nas crianças e pais. Essa incerteza aumenta entre os responsáveis de crianças com diabetes. Por ficarem muito tempo longe de casa, é possível que alunos com esse diagnóstico apresentem necessidades especiais durante as aulas. Isso ocorre porque o pâncreas não consegue produzir insulina suficiente e não alimenta as células com o açúcar dos alimentos.

Pensando em facilitar a inclusão dessas crianças e adolescentes na vida escolar, o projeto ABC Diabetes foi criado. A iniciativa leva conhecimento sobre o tema para a comunidade escolar com crianças ou adolescentes com diabetes. A médica endocrinologista Angela Nazário explica que os professores têm posição fundamental na supervisão desses alunos.

O diabetes atinge 10% da população brasileira, conforme dados da pesquisa Vigitel Brasil. Em agosto do ano passado, Beatriz Gomes, de 11 anos, foi diagnosticada com o tipo 1 da doença. Ela foi a primeira aluna alcançada pelo projeto de orientação. É o que detalha a mãe da criança, Erika Gomes Paixão.

A insegurança dos pais e a adaptação da Beatriz foi mais tranquila do que o esperado após visita do Instituto da Pessoa com Diabetes.

A médica endocrinologista reforça que a escola precisa ser um ambiente acolhedor e as famílias devem encontrar na escola a certeza de que seus filhos estão seguros.

Apenas em novembro de 2023, mais de mil pessoas foram beneficiadas com os projetos de educação do instituto e campanhas de conscientização sobre o diabetes.

Reportagem: Mirian Villa