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Quadrilha vendia medicamentos falsos para hospital de Curitiba

Grupo é alvo de operação da Polícia Federal nesta quinta-feira (20)

 Quadrilha vendia medicamentos falsos para hospital de Curitiba

Foto: divulgação/PF

Um homem suspeito de falsificar medicamentos vendidos ao Hospital do Exército foi preso durante uma operação da Polícia Federal. A ação, realizada na manhã desta quinta-feira (20), em cinco estados brasileiros, cumpriu 17 mandados, sendo 15 de busca e apreensão. Outro suspeito segue foragido e não foi preso porque está fora do país. Um antibiótico era utilizado para substituir a imunoglobulina e os criminosos falsificavam a embalagem. Os itens vinham da Bolívia e entravam no Brasil pela fronteira no Mato Grosso do Sul.

A quadrilha foi responsável pela venda de onze milhões de reais em medicamentos falsificados para os órgãos públicos. O delegado Calabresi, responsável pelo caso, destaca que a prioridade é tirar os medicamentos de circulação.

Os mandados foram cumpridos nas cidades de Curitiba e Francisco Beltrão, no Paraná, Corumbá, Ladário e Campo Grande, no Mato Grosso do Sul, Birigui e São Caetano do Sul, em São Paulo, em Jacobina, na Bahia e em Nova Iguaçu e no Rio de Janeiro.

As investigações começaram em setembro de 2023, quando a Secretaria de Estado da Saúde percebeu as irregularidades e acionou a Polícia Civil. A corporação apontou que uma empresa que foi vencedora de uma licitação em 2022 estava envolvida em um esquema de medicamentos falsos. O grupo fornecia imunoglobulina ao Hospital Geral de Curitiba. Depois da apreensão dos remédios, a Polícia Federal confirmou a falsificação completa, envolvendo as embalagens e a composição dos produtos.

Os investigados devem responder por associação criminosa, fraude à licitação e falsificação de medicamentos.

A farmacêutica Bayer, que seria a responsável pelo medicamento original, afirma quer a imunoglobulina nunca foi produzida, importada ou comercializada pela empresa. Já a Secretaria de Estado da Saúde afirma que abriu um Processo de Apuração de Responsabilidade e um Processo Administrativo Interna. A SESA afirma que não foi detectada nenhuma complicação na saúde dos pacientes e que colabora com as investigações.

Foto: divulgação/PF

Informação: Larissa Biscaia

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Olívia Marques

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