Quatro investigados na Operação Lava Jato deixam a superintendência da Polícia Federal nesta terça-feira

Foto: Douglas Santucci / TV Band Curitiba
Foto: Douglas Santucci / TV Band Curitiba

Os ex-deputados federais André Vargas, Luiz Argolo e Pedro Correa, e o ex-tesoureiro do PT João Vaccari Neto deixaram a carceragem da Polícia Federal em Curitiba nesta manhã para ser levados ao Complexo Médico Penal, em Pinhais, na região metropolitana. A transferência foi autorizada no fim de semana pelo juiz federal Sérgio Moro, a pedido da Polícia Federal.

No Complexo Médico Penal, os quatro presos se juntam a mais cinco investigados na Operação Lava Jato: os empresários Fernando Soares, conhecido como Fernando Baiano, Mário Góes, Adir Assad e Guilherme Esteves de Jesus, e o ex-diretor de Serviços da Petrobras Renato Duque. Serão, ao todo, nove investigados da Lava Jato presos no Complexo Médico Penal. Na carceragem da Polícia Federal permanecem os doleiros Alberto Youssef, Nelma Kodama e Iara Galdino, o publicitário Ricardo Hoffmann, o empresário Milton Pascowitch e o ex-diretor da Área Internacional da Petrobras Nestor Cerveró. Como já aconteceu em momentos anteriores da Operação, o delegado que coordena a Força Tarefa, Igor Romário de Paula, pediu novas transferências por falta de espaço na carceragem da Superintendência, que é provisória. No Complexo Médico Penal, há uma ala reservada e cedida pelo Estado à Polícia Federal.

Hoje ainda há a expectativa de que o empresário Milton Pascowitch seja ouvido pela Polícia Federal. Mas o depoimento ainda não está confirmado. Pascowitch é apontado como lobista do grupo Engevix e foi preso na quinta-feira passada, na 13.ª fase da Operação Lava Jato. A polícia investiga a ligação entre Pascowitch, o ex-diretor de Serviços da Petrobras Renato Duque, o ex-ministro José Dirceu e o Partido dos Trabalhadores (PT). Além do empresário, também é investigado o irmão e sócio dele, José Adolfo Pascowitch.

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