Curitiba teve, desde o início da pandemia, 158 mil 737 casos confirmados de coronavírus. Desses, 141 mil 202 entraram para a estatística de recuperados. A princípio, a pessoa recuperada desenvolve anticorpos para a doença. No entanto, os casos de reinfecção têm preocupado os infectologistas.

A professora universitária Danyelle Stringari contraiu o vírus em junho de 2020, mas teve um caso considerado leve. Em novembro, ela fez um teste de anticorpos e estava segura. Meses depois, ao encontrar uma amiga que veio de viagem, a professora começou com dor de garganta e febre, sintomas que apontaram para o segundo diagnóstico de Covid-19.

Próxima a dez dias do diagnóstico, ela desenvolveu tosse seca e mais febre. Em uma tomografia, ela descobriu que estava com 25% do pulmão comprometido.

A professora se surpreendeu com a rapidez na evolução do caso.

Agora, ela trata as consequências da doença. A médica infectologista Viviane Hessel explica que não é estranho que o paciente recuperado tenha coronavírus novamente. No momento, o essencial é frear o contágio.

A médica faz um apelo para que as medidas de prevenção, como o uso da máscara, sejam seguidas à risca.  

A orientação para os recuperados, independentemente de qual tenha sido a gravidade do caso, é manter todos os cuidados de segurança sanitária.

Reportagem: Larissa Biscaia