As recentes denúncias envolvendo a Universidade Federal do Paraná em convênios com a Petrobras e o Dnit, o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes, foram negadas pela reitoria da instituição. Uma série de reportagens apontou que a UFPR teria firmado contratos que chegam a 74 milhões de reais em sete anos, de cooperação técnica para, segundo as denúncias, driblar licitações com os órgãos estatais. Quarta (15), a tarde, o reitor Zaki Akel Sobrinho negou qualquer irregularidade nos contratos.

As denúncias apontam que mais da metade do dinheiro foi destinada para subcontratar empresas e pessoas de fora da universidade, e que mais de quatro milhões e meio de reais foram distribuídos em bolsas para 18 professores. O Ministério da Educação e a Controladoria Geral da União já pediram explicações sobre os convênios.

Durante a entrevista coletiva que explicou as denúncias, o reitor Zaki Akel Sobrinho também ressaltou que todas as contas dos convênios estão publicadas na internet, para consulta pública. Afirmou, ainda, que todos os projetos passam por uma série de análises antes de serem pesquisados.

A Universidade Federal do Paraná diz não ter constatado nenhuma ilegalidade nas denúncias, e que não vai abrir qualquer procedimento. A série de reportagens foi publicada desde domingo em cinco jornais de circulação nacional: O Estado de S. Paulo, O Globo, Gazeta do Povo, Zero Hora e Diário Catarinense.