O Tribunal de Contas do Paraná pede o bloqueio dos repasses de crédito dos 65 milhões de reais para a conclusão das obras na Arena da Baixada.  O pedido aparece em um relatório de auditoria divulgado hoje pelo TC. O Tribunal de Contas considera que o valor final das obras de 330 milhões de reais foi divulgado pelo Atlético sem a adequada demonstração técnica.  O relatório também mostra a falta de projetos completos e orçamento detalhado.  A sugestão do TC é de que a Fomento Paraná não formalize os chamados aditivos ao quarto contrato de financiamento para as obras. Sem esse aditivo não há como a agência fazer os repasses. O Tribunal de Contas também considerou que há inconsistências nas garantias apresentadas pelo Atlético. O TC encara como irregular a adoção dos direitos de transmissão dos jogos do Clube Atlético Paranaense como garantia do crédito. O relatório também aponta que a CAP/SA tem uma dívida tributária de quase dois milhões de reais com a Receita Federal, com o Instituto Nacional de Seguridade Social e com a prefeitura de Curitiba. Por isso, outra recomendação do Tribunal de Contas é que a Fomento Paraná só repasse novas parcelas do financiamento caso a CAP S.A. regularize o recolhimento de impostos federais e municipais. Em nota, a Fomento Paraná alega que age de com acordo com a legislação e com a melhor técnica da boa prática bancária. A nota informa ainda que os esclarecimentos em relação aos apontamentos do Tribunal de Contas serão apresentados a todos os organismos de controle, inclusive ao TC.