O Tribunal Regional da Quarta Região, em Porto Alegre, negou, de forma definitiva, o pedido de habeas corpus movido pela defesa do ex-diretor de serviços da Petrobras, Renato Duque. Por maioria absoluta, os desembargadores mantiveram a prisão preventiva do executivo, confirmando a decisão liminar proferida no fim de março. A defesa de Duque entrou com um pedido solicitando a suspensão da prisão sob alegação de que as contas no exterior supostamente utilizadas pelo ex-diretor não apresentam assinatura e que os indícios de verbas depositadas no Principado de Mônaco são precários. O advogado argumentou ainda que Duque está aposentado da Petrobras desde 2012. Renato Duque está preso desde o dia 16 de março por suposta participação no esquema de corrupção da Petrobras. De acordo com as investigações, o ex-diretor teria enviado 70 milhões de reais para contas no exterior na tentativa de evitar o bloqueio de recursos por parte da justiça.