18 dos 54 deputados precisam apoiar a investigação para a abertura da comissão. Mesmo que os parlamentares consigam o apoio, o trabalho só deve começar no ano que vem. Isso porque a Assembeia está com seis CPIs protocoladas e o limite é de cinco em funcionamento ao mesmo tempo. O propositor da CPI dos Pedágios, deputado Nelson Luersen (PDT), estranhou o fato de três comissões terem sido instaladas só ontem (segunda). Ele diz que já há deputados que manifestaram interesse em retirar a assinatura. Nelson Luersen conversou com Amanda Menezes. Para Cleiton Kielse (PMDB) o congestionamento de CPIs não passa de uma manobra para não investigar os pedágios. O presidente da Assembleia Legislativa, deputado Valdir Rossoni (PSDB) não falou com a imprensa ontem (segunda) e hoje (terça) explicou que há mesmo uma fila e a CPI dos Pedágios terá que esperar a finalização de outras investigações. Isso deve demorar pelo menos quatro meses. Rossoni promete pedir uma investigação sobre as concessões no Ministério Público Federal e na Polícia Federal.O líder do governo, deputado Ademar Traiano (PSDB), voltou a dizer que é contra a CPI. As CPIs que estão protocoladas na Assembleia Legislativa do Paraná são: das Falências, que está suspensa pela justiça e deve ser arquivada; dos grandes devedores do estado; dos institutos de pesquisa; dos planos de saúde, da telefonia e da Copa do Mundo.

Os deputados que assinaram a abertura da CPI são:

Adelino Ribeiro (PSL)
Antonio Anibelli Neto (PMDB)
Cleiton Kielse (PEN)
Fábio Camargo (PTB)
Gilberto Ribeiro (PSB)
Gilson de Souza (PSC)
Leonaldo Paranhos (PSC)
Luciana Rafagnin (PT)
Marla Turek (PSD)
Mauro Moraes (PSDB)
Nelson Luersen (PDT)
Ney Leprevost (PSD)
Pastor Edson Praczyk (PRB)
Stephanes Júnior (PMDB)
Tadeu Veneri (PT)
Toninho Wandscheer (PT)
Valdir Rossoni (PSDB)