Começa amanhã (quarta-feira, 12) o júri popular dos quatro acusados de envolvimento do assassinato de Tatiana Lorenzetti, de 40 anos, em dezembro de 2020, em Curitiba. Entre eles está o ex-marido da vítima, Antônio Henriques dos Santos.

Tatiana era gerente de um banco, e foi morta com um tiro na cabeça no dia 28 de dezembro quando saia de uma agência da Caixa Econômica Federal, no bairro Capão Raso.

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Três réus respondem por homicídio com três qualificadoras, para e promessa de recompensa, impossibilidade de defesa da vítima e feminicídio. O ex-marido tem a qualificadora de motivo torpe como diferencial dos demais.

De acordo com as investigações do caso, o ex-marido da vítima seria o mandante do crime e planejava o assassinato com os outros réus, conforme explica o advogado Andre Peixoto de Souza, contratado pela família de Tatiana.

O advogado conta ainda que a vítima tinha medida protetiva contra o ex-marido com uma série de acusações, com registro de boletins de ocorrência registrados pela família de Tatiana.

A motivação do crime de acordo com as investigações seria o desejo de Antônio ficar com a guarda da filha, que morava com a mulher, para então receber o seguro de vida que seria pago à criança com a morte da mãe. Ele teria combinado o pagamento de R$ 25 mil aos executores do crime, e parte deste dinheiro viria do seguro de vida, como explica o advogado.

Um quinto homem, apontado pelas investigações como o atirador que matou a gerente, foi morto em confronto no mesmo dia do homicídio. A reportagem tentou contato com a defesa dos réus, mas até o momento não obteve resposta. O júri está previsto para começar amanhã às 8h30 da manhã. Ao todo serão ouvidas dez testemunhas entre defesa e acusação, além dos quatro réus.

Reportagem: Francine Lopes