Risco de óbito por coronavírus é 22 vezes maior entre não vacinados, aponta estudo da SESA

 Risco de óbito por coronavírus é 22 vezes maior entre não vacinados, aponta estudo da SESA
Foto: UEPG

O risco de uma pessoa contrair e morrer por causa do coronavírus é 22 vezes maior para aqueles entre 12 e 59 anos que não tomaram nenhuma dose da vacina contra a covid-19. A informação faz parte de um estudo da Secretaria da Saúde do Paraná e divulgado nesta terça-feira (1º).

De acordo com o levantamento, o potencial de mortes entre as pessoas de 12 a 59 anos que não se imunizaram é de 6,59 por 100 mil habitantes. O índice de mortalidade na mesma faixa etária cai para 0,29 por 100 mil habitantes, para aquelas pessoas com o esquema completo e o reforço. Já quem tomou duas doses fica em 0,75. E 0,96 para quem tomou apenas a primeira dose. Isso quer dizer que a cada 100 mil pessoas, mais de 6 morreram por não se vacinar, número inferior a 1 entre os vacinados, ou 22 vezes menor.

Já na faixa acima de 60 anos, considerada de risco para qualquer doença, a taxa de óbitos por 100 mil habitantes não vacinados é de 216,32 nesse período. O indicador cai para 7,84 com o esquema vacinal completo com a dose de reforço, ou seja, 27,6 vezes menor./ A análise, divulgada nesta terça-feira (1º), é um recorte de 1º de dezembro de 2021 a 31 de janeiro deste ano. Nesse período toda a população tinha à disposição pelo menos duas doses e a terceira já tinha sido iniciada em faixas etárias acima dos 40 anos na maioria dos municípios.

Segundo a SESA, a conclusão é a mesma que já foi observada por diversos pesquisadores ao longo da pandemia: a campanha de imunização é a principal resposta para o controle da covid-19./ Para os internamentos de pessoas entre 12 e 59 anos, conforme apuração inicial da Secretaria no período analisado, a incidência é de 6,39 por 100 mil em não vacinados. Em relação aos vacinados com a dose de reforço é de 0,59. O índice para o esquema vacinal completo (sem dose de reforço) do levantamento é de 1,58, e com o esquema incompleto, de 1,51./ Em pacientes idosos, os dados de internamentos apontaram 16 vezes mais casos entre os não vacinados, para um índice de 81,12 por 100 mil, em comparação a uma taxa de 5,05 de pessoas com esquema vacinal completo e também com a dose de reforço.

Nesse caso, o levantamento não inclui dados de hospitais privados e de hospitais de Curitiba, já que a capital possui sistema próprio de regulação. O relatório também faz uma análise da positividade dos testes no Paraná nos últimos sete dias. Segundo o Sistema Gerenciador de Ambiente Laboratorial (SGAL), o maior índice é na Regional de Saúde de Foz do Iguaçu, de 69,4%. União da Vitória está em segundo, com 63%.

Acima dos 50% estão, ainda, Maringá (57,1%), Metropolitana (55,2%), Umuarama (53,4%), Londrina (51,7%), Toledo e Cascavel (51,3%), e Jacarezinho (51%). O menor indicador é da Regional de Saúde de Cianorte (36,2%). A média estadual é de 52,2%.

Reportagem: Fernanda Scholze

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