Mesmo líder nas pesquisas, o candidato à reeleição Roberto Requião, do MDB, não se elegeu para o cargo de senador. Ele ficou em terceiro lugar, com quase 15% dos votos. Flávio Arns, eleito, teve 23%. Nas redes sociais, Requião desabafou e disse que foi atacado com calúnias nos últimos dias.

Ele afirma ainda que apareceu da melhor condição eleitoral do país para a derrota em 48 horas. Durante a votação, Roberto Requião estava otimista.

Requião já foi eleito deputado estadual, prefeito de Curitiba, senador e já governou o Paraná por três vezes.

O ex-governador Beto Richa, do PSDB, teve apenas 3,73% dos votos para as duas vagas para o senado. Ele ficou na sexta posição, atrás de Professor Oriovisto e Flávio Arns, eleitos, e Requião, Alex Canziani e Mirian Gonçalves. Durante a votação deste domingo, Richa reconheceu ter perdido votos depois de ser alvo de uma investigação que ele classifica como uma “barbárie”. A candidatura do ex-governador ao Senado estava sendo contestada na Justiça Eleitoral por pedidos de impugnação apresentados depois que Richa foi preso, em 11 de setembro. O ex-governador foi solto, assim como a esposa, quatro dias depois da prisão.

Richa foi alvo da Operação Rádio Patrulha, que apura fraudes em um programa de manutenção de estradas rurais. Embora se diga animado, o candidato afirma ter sido vítima de uma injustiça que acirrou a disputa ao Senado.

Richa já foi governador do Paraná em 2010 e 2014, deputado estadual por duas vezes, vice-prefeito e prefeito em 2004 e 2008.

Reportagem: Lorena Pelanda