Há quatro meses os reservatórios de Curitiba e Região Metropolitana estão com nível em 100%. E com as constantes chuvas registradas nos últimos meses, o abastecimento não é motivo de preocupação no momento.

Mesmo assim, a crise hídrica que atinge mais de 300 municípios do Rio Grande do Sul traz à tona a preocupação de enfrentar novamente um longo período de estiagem. Será que a nossa região está preparada para isso?

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O diretor de Meio Ambiente e Ação Social da Sanepar, Julio Gonchorosky, explica que algumas ações têm sido realizadas com o intuito de reduzir os impactos para a população em caso de crise.

Entre 2020 e 2021, Curitiba e os municípios da Região Metropolitana presenciaram a pior crise hídrica dos últimos 90 anos. Em maio de 2020, o Governo do Estado chegou a decretar situação de emergência hídrica, com duração de 180 dias, decreto que foi renovado por cinco vezes.

Para se ter uma ideia, o rodízio teve duração de 649 dias. O governo do estado decretou o fim do rodízio somente em janeiro de 2022. Na época, foram anunciados investimentos, como a obra do Miringuava, que tem operação prevista para o fim do ano.

Julio Gonchorosky pontua ainda outras melhorias que devem garantir maior segurança no abastecimento para toda a região.

Outra mudança importante provocada pelo período de seca foi com relação ao uso mais consciente da água. A Sanepar lançou uma campanha que visava a redução de 20% do consumo e atingiu na época um resultado que ultrapassou essa meta. De lá para cá muita gente continua economizando.

Em Curitiba e RMC o abastecimento é feito por quatro reservatórios: Iraí, Passaúna, Piraquara I e Piraquara II.

Reportagem: Vanessa Fontanella