A construção da segunda ponte de Foz do Iguaçu, no oeste do Estado, está a todo vapor e 22% das obras já foram concluídas na primeira semana de junho. Na margem brasileira do Rio Paraná, os mais de 350 funcionários estão em ritmo acelerado. O Governo do Estado é gestor da obra no lado brasileiro. No Paraguai, questões aduaneiras atrasaram as obras, que ainda estão na fase de terraplanagem e construção do dique de contenção contra eventual cheia. Essa diferença de cerca de seis meses será recuperada nos próximos meses.

Para o governador do Paraná, Ratinho Júnior, a ponte será um novo marco arquitetônico e logístico do Paraná.

O secretário da Infraestrutura e Logística, Sandro Alex destaca  que além de ser a maior obra do Estado, é também uma das maiores do País e um desafio logístico internacional.

A segunda ponte internacional sobre o Rio Paraná e a nova perimetral até a BR-277, que acompanha a obra, terão investimentos de R$ 463 milhões da Itaipu Binacional.

Segundo o diretor-geral brasileiro da usina, Joaquim Silva e Luna, a obra faz parte da missão da Itaipu , impulsionar o desenvolvimento econômico, turístico, tecnológico, sustentável no Brasil e no Paraguai.

A ponte está sendo construída nas proximidades do Marco das Três Fronteiras, ligando Foz do Iguaçu à cidade paraguaia de Presidente Franco. Batizada de Ponte da Integração Brasil-Paraguai, a segunda ponte internacional sobre o Rio Paraná terá 760 metros de comprimento e vão-livre de 470 metros, o maior da América Latina e será maior que a Ponte Internacional da Amizade,  localizada a cerca de 10 quilômetros abaixo dela, em direção ao Rio Iguaçu. A previsão é que a obra seja entregue em três anos.

Reportagem: Taís Santana